Aranhas

Dedetização de Aranhas

 Aranhas 

Ao contrário do que muitos pensam, as aranhas não são insetos. Juntamente com os escorpiões, os carrapatos e os ácaros, as aranhas pertencem à classe dos aracnídeos e ao filo dos artrópodes , que inclui, além dos aracnídeos, a classe dos insetos, dos crustáceos e outras.

Origem da palavra aranha: foi o vocábulo grego aráchne que deu origem à palavra aranha e ao termo aracnídeo , que designa a classe à qual pertencem esses pequenos animais.

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Fique sabendo:

  • Tarântulas vivem até 25 anos
  •  Todas as aranhas produzem seda
  • As fiandeiras são os órgãos de tecelagem

Os artrópodes possuem esqueleto externo, exoesqueleto , uma estrutura dura, quitinosa , que reveste seu corpo. Os aracnídeos são artrópodes sem antenas, com quatro pares de patas torácicas e um par de palpos . Respiram por meio de filo traqueias , pulmões foliares, como páginas de um livro. Seu corpo é dividido em cefalotórax e abdômen . As aranhas se distinguem de outros aracnídeos por terem a cabeça e o tórax separados do abdômen por uma estreita cintura.

Todas as aranhas produzem seda, mas só algumas constroem teias para capturar os animais de que se alimentam. As outras usam as teias como moradas e para proteger seus ovos. Todas as aranhas possuem glândulas produtoras de veneno, porém muito poucas são perigosas para os humanos. As aranhas são carnívoras e alimentam-se apenas de líquidos: elas cospem, exsudam ou injetam sucos digestivos em suas presas e depois sorvem o caldo resultante. A maior de todas as aranhas que se conhecem é a aranha Golias, cuja fêmea é capaz de atingir, quando adulta, cerca de 25 cm, incluindo as pernas. E existem aranhas tão pequenas que seu corpo não atinge sequer 1 milímetro.

Ecdise (mudança de pele)

As aranhas precisam trocar de pele periodicamente, de 5 a 7 vezes, durante o período de crescimento. Aranhas que vivem muito, como as tarântulas, que vivem até 25 anos, trocam de pele a cada ano. Mesmo depois de terem crescido o suficiente, a pele precisa ser trocada porque fica gasta.

Morfologia e Biologia das Aranhas:

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A aranha apresenta o corpo dividido em uma parte anterior, o cefalotórax ou prosoma, e uma parte posterior, o abdômen ou opistosoma, ligados por uma estreita haste, o pedúnculo. O conjunto de cabeça e tórax é revestido externamente por uma c

A aranha apresenta o corpo dividido em uma parte anterior, o cefalotórax ou pro soma, e uma parte posterior, o abdômen ou opistossoma, ligados por uma estreita haste, o pedúnculo. O conjunto de cabeça e tórax é revestido externamente por uma carapaça quitinosa.

As quelíceras constituem o primeiro par de apêndices da cabeça e constituem-se de dois segmentos, um largo e forte, chamado basal, e o terminal, em forma de garra ou ferrão. O ferrão é feito de quitina espessa, geralmente negra, e termina em ponta muito fina. As garras de uma aranha são usadas para segurar, picar e triturar a presa. A maioria das aranhas usa veneno para matar suas presas. Na ponta das garras ficam duas estruturas semelhantes a seringas, ocas e pontiagudas, usadas para picar o corpo da presa e injetar o veneno, que é produzido em glândulas especiais.

O segundo par de apêndices da cabeça é formado pelos palpos, que têm aspecto semelhante ao das pernas e são formados pelas seguintes partes: coxa, trocanter, fêmur, patela, tíbia e tarso.

A boca da aranha se situa entre os palpos. Entre a boca e o estômago existe uma estrutura formada de milhares de pelos finos, que funcionam como um sensível filtro, onde só partículas menores que 1mm são capazes de capazes de passar. Com isso, a aranha é protegida da entrada de bactérias, vírus e outras formas de vida nocivas a ela.

A maioria das aranhas têm 8 olhos. Algumas têm 6, 4 ou 2 olhos, ou mesmo nenhum. Algumas aranhas de caverna são cegas.

O tórax, como a cabeça, também é coberto, na parte dorsal, pela carapaça. Na parte ventral, fica o esterno, que se estende desde o lábio até as coxas do quarto par de pernas. Nas Caranguejeiras, muitas vezes, se observam 4 pares de manchas sem pelos, as sigilas. Os 4 pares de pernas apresentam, cada um, as seguintes articulações: coxa, trocanter, fêmur, patela, tíbia, metatarso e tarso com 2 ou 3 garras.

Em muitas Caranguejeiras (Grammostola, Acanthoscurria, Lasiodora, etc.) existem aparelhos estridulantes, ou seja, capazes de emitir som áspero e agudo, situados na face anterior das coxas ou dos trocanteres do primeiro par de pernas, assim como na face posterior das mesmas articulações dos palpos.

Em alguns tipos de aranhas que constroem teias, na face superior dos metatarsos há uma ou duas filas de cerdas chamadas calamistro, que funcionam como um pente para a colocação de “certos fios, que se entrelaçam como ‘fios de crochê’” (Wolfgang Bücherl, As Aranhas).

Abdômen

O abdômen tem forma ovoide e envoltório quitinoso tão tenro que pode se dilatar, o que acontece depois de um farto repasto ou para desenvolvimento de ovos ou pode se enrugar, como acontece durante um jejum prolongado.

O aparelho respiratório das aranhas funciona por meio de pulmões (pulmões foliares) e por traqueias. Existem aranhas que têm apenas pulmões e aranhas que têm apenas traqueias. A maioria tem ambos os tipos.

As aranhas possuem circulação de sangue em seu organismo. É um sangue incolor, chamado hemolinfa, que além de transportar nutrientes, hormônios, oxigênio e células, serve também para elevar a pressão durante a muda (desprendimento da pele velha). O coração situa-se na parte dorsal do abdômen.

Os pelos e setas ocos e inervados, ao longo de toda a superfície do corpo, formam os órgãos do tato. Os pelos longos e finos, localizados principalmente nos tarsos e metatarsos das pernas e palpos, podem transmitir às aranhas qualquer rajada de vento ou sopro.

As fiandeiras são os órgãos de tecelagem e situam-se no final do abdômen, antes do ânus. Podem ser em número de duas, quatro ou seis. Nos ápices das fiandeiras e em seus declives laterais fica o campo tecedor, sobre os quais localizam-se as fúsulas, tubos quase microscópicos, por onde sai o líquido das glândulas produtoras de seda. Este líquido solidifica-se em contato com o ar, para formar os fios de seda.