Ratos

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Ratos

O Rato é uma designação comum para diversos pequenos mamíferos pertencentes à ordem dos roedores, assim como um nome genérico dado a diversos mamíferos roedores pertencentes às famílias Muridae, Cricetidae, Heteromyidae, Diatomyidae e Bathyergidae

Agora além da Léptospirose e outras o rato é o principal transmissor do Hantavírus, segundo os órgãos especializados nesta área, como o Instituto Adolfo Lutz, Defesa Sanitária do Estado de São Paulo, é um vírus que agride o infectado de maneira irreversível, ocasionando a morte em dois ou três dias, através de uma deterioração dos órgãos internos como pulmão, rins, fígado e etc.

Até o momento, segundo se sabe, não existe nenhuma defesa sobre esta virose irreversível, a não ser um combate através de técnicas especializadas, mais um manejo integrado especifico em cima do animal portador do vírus: o rato.

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Sabemos através da mídia especializada, que além de alguns países da Ásia entre eles a Coréia, onde aparentemente, constatou-se pela primeira vez o Hantavírus, outros países da Europa, América do Norte, América Central e América do sul, inclusive o Brasil têm apresentado muitos casos de hantavirose. Nos últimos meses, em algumas cidades do estado de São Paulo, tivemos óbitos ocasionados por esta virose, que no nosso entender, é uma das doenças mais graves ocorridas nos últimos anos.

A contaminação desse vírus ocorre através da urina do rato. O vírus está alojado nos rins do rato e é passado para o ambiente através da urina.

Isto porque o rato, como todo animal predador, demarca suas áreas através da urina, que dissolvida na terra ou na água pode vir a contaminar os seres humanos, na terra quando a urina seca ela se mistura a poeira e depois é inalada pelas pessoas, a outra forma de contaminação é através da água.

As últimas informações sobre estas contaminações, têm vindo do interior, mostrando que o rato silvestre aparentemente é quem está trazendo o problema, mas conhecendo-se a biologia do animal, sabemos da sua grande capacidade de proliferação e da velocidade que se locomovem, nada impedindo que rapidamente os centros urbanos venham a ter este triste e gravíssimo problema, se é que já não os têm, cidades como Jundiaí, Juquetiba. já tem casos comprovados.

COMO PROGRAMAR O CONTROLE DE ROEDORES?

Os cinco sentidos

Os ratos possuem um balanceamento de forças sobre os cinco sentidos bastante diverso do Homo Sapiens. Seu olfato é extremamente apurado, sendo utilizado inclusive como tradutor de uma linguagem estranha e incompreensível para nós. O tato é extremamente desenvolvido. Ele utiliza suas vibrassas (bigodes) além de pelos ácteis espalhados pelo seu corpo como orientação nas suas andanças diárias, já que sua visão é bastante deficiente. Ele só enxerga em preto e branco e divisa apenas vultos. O paladar é um dos grandes obstáculos para os formuladores de iscas raticidas, pois ele é capaz de detectar quantidades mínimas de raticida incorporado as iscas, gerando o seu refugo. E finalmente, a audição. Este inimigo extraordinário é capaz de ouvir em uma faixa ultrassônica de até 100 khz, comunicando-se entre si, enviando mensagens de apelo sexual, perigo, proximidade de alimentos e outros.

Prejuízos matérias e á saúde humana

O rato é tido como transmissor potencial de cerca de 38 doenças ao homem e animais domésticos, pela contaminação de alimentos por fezes e urina,  que indiretamente através de pulgas os parasitam. De todas as doenças transmissíveis, a de maior importância atualmente em termos de São Paulo é a Leptospirose. Ela é transmitida quando o homem entra em contato com a água ou lama, em enchentes, contaminadas com leptospiras, liberadas na urina dos roedores. Os microrganismos invadem o corpo humano pela pele. Só para se ter uma ideia da gravidade e amplitude desta doença, no ano de 1988, nos meses de verão, ocorreram em São Paulo 1240 casos com 36 óbitos. O rato possui uma grande facilidade de adaptação ao meio ambiente.

Provavelmente nenhum outro animal teria condições de sobreviver dentro das canalizações de esgoto. Ali ele obtém o seu alimento, água e abrigo. Ele rói as canalizações atingindo gramados e jardins onde constrói suas tocas. Ele também se utiliza da rede de esgoto para atingir as partes internas das habitações. A porta principal de entrada é o vaso sanitário. O que aparenta ser tarefa de difícil execução, é para ele muito simples. Todas as pessoas que viveram esta experiência tem dificuldade em superar os traumas resultantes do encontro inesperado com este agressivo animal. O rato tem uma necessidade constante de desgastar seus dentes incisivos. Estes crescem continuamente, á razão de cerca de 13 cm por ano. Já que as vias preferidas de circulação dos ratos são as tubulações tantos de esgotos como de águas e cabos elétricos, toda a rede elétrica de uma casa ou indústria passa a se constituir em um alvo indefeso de seus ataques.

Desratização: qual a frequência ideal?

A nível prático, quando estamos elaborando um programa de Controle de Roedores, nos defrontamos com perguntas do tipo: Qual a necessidade de se usar intervalos pequenos entre aplicações? Uma só aplicação não elimina os ratos concentrados em uma determinada área? Porque não uma única aplicação por ano? Estas perguntas são respondidas pelos dados que temos a respeito, em primeiro lugar, das altas taxas de reprodução dos roedores. A Ratazana e o Rato Preto estão aptos para a reprodução em dois meses; o Camundongo em 45 dias. O período médio de gestação é de 22 dias. O número de ninhadas por ano varia de 4 a 8 por ano e o número de filhotes de 5 a 12, dependendo da espécie do roedor.

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Sabemos também que a fêmea costuma entrar no cio apenas 3 dias após o parto, o que significa que ela estaria amamentando uma cria ao mesmo tempo em que gerava uma nova. Se concluímos que o rato é um animal extremamente prolífico, instintivamente sabemos que o combate a esta espécie não poder nunca ser esporádico e sim sistemático, com o oferecimento constante de raticida e uma procura e eliminação de tocas e abrigos nas áreas externas. Os roedores não são nunca eliminados em uma única aplicação, principalmente nas áreas industriais situadas em regiões-problema em que haja córregos, favelas, lixões e terrenos baldios usados como depósitos de lixo. As colônias nem sempre estão instaladas dentro das premissas industrias e costumam deslocar-se destas áreas problema para dentro das instalações industriais, principalmente ao redor do restaurante.

O processo de controle, por esta razão tem que ser contínuo e persistente, pois cada rato morto abrirá espaço vital para um outro rato migrante que vai detectar possibilidade de obtenção de condições para sua sobrevivência. Observa-se um curioso fenômeno entre esta espécie animal. Suponhamos que após uma desratização obtenhamos uma mortandade de 20 a 30% dos indivíduos. Por instinto, os ratos percebem que ocorreu um aumento de condições de sobrevivência, com maior disponibilidade de alimentos, água e abrigo.

Isto é um sinal para estes roedores iniciarem um processo de reprodução acelerada, o que levará os níveis da população para um desequilíbrio, com o nascimento de novos indivíduos que vão entrar na disputa da sobrevivência. A nível de observação, os resultados serão um aumento considerável de ataques a alimentos e materiais para confecção de ninhos, bem como a procura de novos abrigos, com a expansão dos membros excedentes da colônia para áreas da fábrica que não haviam ainda sido atingidas.